Como um anjo risonho do céu
Ela assiste nos leitos da dor
Traz sorrisos ao pobre que sofre
Diz-lhe sempre palavras de amor.
Os prazeres mentidos do mundo
Pelos braços da cruz desprezou
E deixando a família e a pátria
A pobreza e o martírio buscou.
No martírio se julga ditosa
Junto ao leito do pobre doente
A velar como mãe carinhosa.
Passa os dias à sombra da Cruz
Cura as dores do triste que geme,
Guia a infância na lei de Jesus.
Francisca Clotilde, O Cearense, 29/09/1883.
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